Na armadilha de renda média um país atinge o ponto de Lewis e esgota seu estoque ocioso de mão de obra antes de atingir um estágio de sofisticação produtiva minimamente decente. Vale dizer, ocupa seus trabalhadores em atividades de baixa produtividade (especialmente serviços não sofisticados) graças à baixa complexidade de seu sistema produtivo (digamos um ECI entre 0 e 0,5). No caso brasileiro nos especializamos em construir lojas, shoppings e prédios comerciais e residências. Agora que a bolha imobiliária e do varejo passou estão os prédios e shoppings vazios e a mão de obra ficará desempregada.
A China escapou da armadilha da renda média? Alibaba, WeChat, Huawei, Xiaomi, Baidu
*http://jesusfelipe.com/downloads/mit.pdf
Mapa com todos empregos do mundo
A exaustão do ciclo CCC no Brasil (Crédito, Commodities e Consumo)
Por que a produtividade da economia brasileira não aumentou nos últimos anos?



Caro Paulo, e na sua leitura, o que é necessário e o que é possível, dentro da atual conjuntura política e econômica doméstica e internacional, para melhorar a nível de complexidade e aumentar a produtividade da economia brasileira?
https://www.paulogala.com.br/algumas-palavras-sobre-o-intervencionismo/
Caro Prof. Paulo,
Fiquei com a impressão de o índice de complexidade variar muito com os preços relativos. Isso acontece? Não é um problema? Por exemplo, pode haver especulação com os preços das commodities que reflitam em queda do índice, mas de fato ser algo pontual.
Há na GV de São Paulo alguém trabalhando esse tema?
abs,
Lucio
Caro, se o sistema produtivo reagir ao aumento de preços de commodities aumentando produção/exportação de commodities o ECI muda, claro. Mas para construir esses índices os preços não entram no cálculo.
Reforço a pergunta: como será possível mudar o rumo de um País ideologicamente dominado pela mística dos mercados onipotentes, que impregna grande parte dos setores produtivos, academia, mídia e boa parte da classe média pensante?
Concordo!
Prof. Paulo Gala. Seria interesante mudar a escala espacial de abordagem deste tema de complexidade econômica do mundial para o nacional. Assim, podería-se aplicar tal método, ao invés de países do mundo, nos estados do Brasil. E verificar o quanto as dotações geográficas, históricas, sociais e econômicas de cada estado e região do Brasil, colaboram ou atrapalham o desenvolvimento de determinadas complexidades.
sim! muita gente faz isso ja: apra Brasil, Mexico, Colombia, Chile, etc
PREZADO DR. PAULO GALA, PREZADOS SENHORES, TENHO UMA PROPOSTA PARA AJUDAR O BRASIL SAIR DA ARMADILHA DA RENDA MÉDIA. TRATA-SE DE UMA “FÁBRICA & ESCOLA”, MAS TENHO ENFRENTADO DIFICULDADES HOMÉRICAS POR CONTA DA BUROCRACIA E DAS GARANTIAS ADICIONAIS EXIGIDAS PELO BNDES PARA OBTER OS FINANCIMENTOS NECESSÁRIOS. JÁ ESTOU PENSANDO EM SAIR DO PAÍS E LEVAR O PROJETO PARA A CHINA OU PARA A INDIA É LAMENTAVEL, MAS NÃO POSSO ESPERAR MAIS. VEJAM O RESUMO DO PROJETO ABAIXO E SE ALGUÉM TIVER ALGUMA IDEIA EU AGRADEÇO!!!
“INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA NACIONAL S/A”
COM FÁBRICA DE MOTORES E REDE DE LOJAS PRÓPRIAS, NO MODELO DE INDÚSTRIA 4.0
“FÁBRICA & ESCOLA”
RESUMO
O objetivo do projeto desenvolvido pela Holding M AFONSO N P PARTICIPAÇÕES LTDA é produzir e vender “Jipes, Pick-ups & SUVs”, no Brasil e no exterior, tecnologicamente desenvolvidos, em parcerias público-privadas com universidades brasileiras (UNICAMP e UFMG), isto comprovado de maneira formal, com manifestação de apoio, de capacidade técnica e de intenção de participar do projeto (assinadas por Reitores, Diretores, Coordenadores de Pós-Graduação, por PhDs, por Doutorandos e por Mestrandos das duas universidades citadas), este que precisa ser financiado pelo BNDES, com convênios e ou participação societária da “M AFONSO N P PARTICIPAÇÕES LTDA” e da “________ ________ “, das universidades, de particulares e do BNDES Participações SA, este último em caráter complementar se necessário for, nos termos, valores e formas constantes e bem fundamentados nas páginas 19, 20, 43, 44, 45 e 46, do “PLANO DE NEGÓCIO & PLANO DE TRABALHO”.
A “INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA NACIONAL S/A” com uma “FÁBRICA DE MOTORES”, com “PISTAS DE TESTES FINAIS E PARA DESENVOLVIMENTOS” e, com “REDE DE LOJAS PRÓPRIAS”, serão constituídas no modelo de “indústria 4.0”, com seus equipamentos que serão instalados em área de 1.100.000 m², sendo que o lote principal será de no mínimo, 600.000 m², para serem construídos os pavilhões com o total de 100.000 m² de área construída, divididos em quatro “naves” de produção, com 25.000 m² cada uma, nos termos do “PLANO DE NEGÓCIO & PLANO DE TRABALHO”, que segue este resumo.
Na 1ª fase das operações serão contratados 350 funcionários (as) para produzir 12.000 veículos por ano em dois turnos; e 12 meses após a inauguração da fábrica, na 2ª fase, mais 180 funcionários (as), para produzir 24.000 veículos por ano, em dois turnos, e se a economia interna e externa forem favoráveis, poderemos passar para a 3ª fase, 24 meses, após a inauguração, contratando mais 140 funcionários (as) no terceiro turno, totalizando a montagem de 36.000 veículos por ano; contratando mais 90 funcionários (as) na 4ª fase, no terceiro turno e com alguns ajustes no hardware e no software se pode chegar até 48.000 unidades por ano nesta Planta, com 760 funcionários (as) diretos (com mais aprox. 10% terceirizados); e mais 170 funcionários (as) para “FÁBRICA DE MOTORES”; mais 66 funcionários (as) para o “CENTRO TECNOLÓGICO”; e com mais 400 funcionários (as) para a “REDE DE LOJAS PRÓPRIAS”.
O projeto busca alcançar os incentivos fiscais e apoio financeiro do Governo Federal (através do BNDES, com base na EC 85, regulamentada pela LF 13.243, de 11/01/2016, que alterou a LF 10.973, de 02/12/2004, regulamentadas que foram pelo DF 9.283/2018, com base no programa do Governo Federal – “ROTA 2030”, LF 13.755/2018, e com base nas novas prioridades de fomento econômico do Governo Federal para a P&D tecnológico e inovação através do BNDES), da seguinte forma:
• Incentivo e financiamento à inovação e à pesquisa tecnológica no ambiente produtivo;
• Parcerias público-privadas com universidades brasileiras;
• P&D de veículos automotores elétricos com grande conectividade e com tecnologias assistivas;
• P&D de veículos automotores com baixo consumo de combustíveis renováveis (etanol);
• Alcance total da autonomia tecnológica na indústria automobilística brasileira;
• Desenvolvimento econômico, social e ambiental sustentáveis;
• Aumento da arrecadação pública e redução das desigualdades regionais no país;
• Aumento do emprego qualificado e da renda na região do país onde for instalada;
• Ajudará o Brasil a sair da armadilha da renda média.
Na primeira fase, faremos três tipos de veículos, customizados, para as classes A e B e utilitários para uso civil e militar sendo: total elétrico, bi-turbo flex, e híbrido bi-turbo flex-elétrico-plug-in, os motores a combustão serão de 1.0L, três Cilindros, 185 Cv. e 43% mais econômico no etanol, do que os concorrentes que entregam a mesma potência nos mercados interno e externo, de automóveis com uso “off-road” médio de 30% e urbano de 70%;
Poderemos vender os nossos veículos, para os Governos Federal, Estaduais e Municipais e suas autarquias, por se tratar de automóveis com tecnologias desenvolvidas por empresas e universidades brasileiras, em ambientes produtivos, nos termos do Art. 1º, § Único, Inc. XIII e do Art. 19º, § 6º, Inc. IX, da LF 10.973, de 02/12/2004, alterada pelo Art. 2º, da LF 13.243, de 11/01/2016, ambas regulamentadas pelo DF 9.283 de 10/12/2018.
O valor médio pretendido por cada veículo na 1ª fase é de R$ 140.000,00 (valor atual), para os veículos, total/elétrico, para os jipes/pick-ups/SUVs híbridos e para os bi-turbo-flex-etanol/gasolina, desconsiderando, até o momento, os incentivos fiscais pertinentes para cada modelo, com previsão de L.L. aproximado de 9,9% em cada unidade. Os carros da segunda e terceira fase (geração), não têm previsão de preços, de custos e tão pouco de LL.
O valor do projeto na primeira fase é de R$ 7.870.494.731,33 e na segunda e terceira fase, mais aproximadamente R$ 1.500.000.000,00, com captação de recursos através de abertura de capital (IPO), devidamente auditada por uma das “Big Four”, ou uma nacional credenciada pela CVM, para a pesquisa e desenvolvimento de novos veículos, conforme o “PLANO DE NEGÓCIO & PLANO DE TRABALHO”.