A história do polo industrial de Extrema, segundo maior PIB per capita de Minas Gerais

O Polo Industrial de Extrema, localizado na fronteira entre Minas Gerais e São Paulo, é o resultado de uma história de desenvolvimento econômico e colaboração entre os dois estados. Sua trajetória está intrinsecamente ligada ao crescimento da região e à busca por oportunidades de investimento. A cidade tem apenas 53 mil habitantes e exporta quase u$100 milhões!

  1. Origens e Localização Estratégica: A história do Polo Industrial de Extrema começa com a escolha estratégica de sua localização. A cidade de Extrema está situada na divisa dos estados de Minas Gerais e São Paulo, o que a torna uma região com fácil acesso a importantes centros urbanos, como São Paulo, Campinas e Belo Horizonte. Essa localização geográfica privilegiada desempenhou um papel fundamental no desenvolvimento da região.

  2. Crescimento Agrícola: Inicialmente, a região era predominantemente agrícola, com a produção de café e outros produtos agrícolas. O solo fértil e o clima favorável contribuíram para o sucesso da agricultura local.

  3. Industrialização Emergente: Nas décadas de 1950 e 1960, o Brasil experimentou um período de industrialização acelerada. Isso atraiu investidores para a região, que viram o potencial de Extrema devido à sua proximidade com grandes mercados consumidores e a disponibilidade de mão de obra local.

  4. Parceria entre Estados: A localização na fronteira entre Minas Gerais e São Paulo também promoveu uma parceria entre os dois estados. Os governos estaduais e municipais perceberam a importância de atrair indústrias e investimentos para a região, o que resultou em políticas de incentivo fiscal e infraestrutura adequada.

  5. Diversificação Industrial: Com o tempo, o Polo Industrial de Extrema diversificou suas atividades, abrigando empresas de diversos setores, como automobilístico, metalúrgico, químico, farmacêutico, tecnologia, entre outros. Essa diversificação contribuiu para a estabilidade econômica da região.

  6. Infraestrutura e Logística: A infraestrutura de transporte também desempenhou um papel importante na história do polo. A proximidade com rodovias e a melhoria da infraestrutura logística tornaram o transporte de mercadorias mais eficiente, facilitando o escoamento da produção.

  7. Empregos e Desenvolvimento Social: O crescimento do Polo Industrial de Extrema resultou na criação de empregos e no desenvolvimento social da região. A população local se beneficiou com oportunidades de emprego e melhores condições de vida.

  8. Sustentabilidade: Mais recentemente, o polo tem se destacado por seus esforços em direção à sustentabilidade, adotando práticas ambientalmente responsáveis e investindo em tecnologias limpas.

  9. Perspectivas Futuras: O Polo Industrial de Extrema continua a crescer e se adaptar às mudanças econômicas e tecnológicas. A região busca manter sua competitividade e atrair novos investimentos, enquanto preserva sua rica história industrial.

A história do Polo Industrial de Extrema é um exemplo de como uma localização estratégica, parcerias eficazes e políticas de desenvolvimento podem transformar uma região rural em um centro industrial dinâmico e próspero. Essa trajetória de sucesso continua a moldar o futuro econômico e social de Extrema e das áreas circundantes.

informações sobre o município aqui: https://www.dataviva.info/pt/location/4mg070509

maior pib per capita de MG: https://www.extrema.mg.gov.br/noticias/extrema-e-a-numero-1-no-pib-per-capita-em-minas-gerais-e-a-6a-no-ranking-geral-do-brasil/#:~:text=O%20munic%C3%ADpio%20de%20Extrema%20assumiu,as%20empresas%20instaladas%20no%20munic%C3%ADpio.

Jundiaí, Jacareí e Mogi, quem é mais rico e porquê?

4 thoughts on “A história do polo industrial de Extrema, segundo maior PIB per capita de Minas Gerais”

  1. Essa história de Extrema é o maior exemplo de anti-desenvolvimento. Não houve parceria entre 2 estados MG/SP e sim uma ferrenha guerra fiscal de MG contra SP. É um dos maiores exemplos de ineficiência econômica. O que mais se encontra em Extrema sao galpões logísticos de indústrias paulistas que faturampou saídas de mercadorias produzidas em SP com códigos em nota fiscal para o aproveitamento de cŕeditos presumidos concedidos por MG. A balança comercial entre Extrema e SP contém operações de remessas a preços inferiores aos de retorno das mercadorias para SP. Assim indústrias e atacadistas paulistas pagam menos ICMS a SP a 12% sobre uma base subfaturada e menos ainda a MG (algo em torno de 1%) por conta de créditos presumidos sobrevuna base supetfaturada. Com a passagem do imposto para o destino, essa farra vai ter muita dificuldade de se manter, desvendando que todo esse desenvolvimento de Extrema é fake.

  2. Sou agente de desenvolvimento econômico no estado de MG. Tenho a muito acompanhado esse processo! Nem a matéria, nem o cometário refletem o que de fato tem o ocorrido em Extrema e muito menos no estado.

Deixe uma resposta