Alimentos processados, essências, fragrâncias e extratos: quem fica com o lucro no Brasil?

A Givaudan (iff, firmeniche,todas suíças) compram ingredientes básicos e simples no Brasil e paga preço de banana. Processa tudo isso numa fábrica e produz essências, condimentos e extratos. Vende tudo isso para unilever. Esta por sua vez adiciona isso a outras matérias primas e produz alimentos processados; põe suas marcas vende nos supermercados brasileiros. Há oligopsônio na compra dos ingredientes básicos (poucos compradores gigantes) e oligopólio na venda dos alimentos processados (poucos vendedores gigantes). Onde fica o lucro? As matérias primas da África, Asia e América Latina viram lucro na Suíça, Alemanha, França e EUA. Café, cacau, frutas, especiarias, condimentos, fragrâncias. Por quê? Poder de monopólio, marcas fortes, concentração de mercado, diferenciação de produtos. Normal de um sistema que busca lucro. Mesmo raciocínio se aplica a aromas, fragrâncias, Perfumes, desodorante, detergente, sabão, bebidas. Frutas naturais para extrair óleo; Especiarias (cravo, canela); Flores (ibisco maracujá), Extratos botânicos E mais de 10.000 matérias primas!

O mercado de alimentos processados, essências, fragrâncias e extratos é extremamente complexo e diversificado. Nele, encontramos uma presença significativa de multinacionais que são donas de algumas das marcas de alimentos mais famosas e reconhecidas em todo o mundo. Essas empresas têm uma grande influência na cadeia de valor e desempenham um papel relevante na aquisição de lucros ao longo do processo de produção e distribuição. As multinacionais que detêm as marcas de alimentos mais famosas geralmente possuem uma presença global e uma ampla variedade de produtos. Eles operam em diferentes segmentos, como alimentos embalados, bebidas, laticínios, confeitaria, alimentos para animais de estimação, entre outros. Essas empresas investem pesadamente em pesquisa e desenvolvimento, marketing, logística e distribuição, o que lhes permite alcançar uma ampla base de consumidores e estabelecer uma forte presença nos mercados internacionais. Uma das principais vantagens competitivas dessas multinacionais é o poder de marca. Marcas famosas são sinônimos de qualidade, confiança e sabor, o que gera uma demanda consistente por seus produtos. O reconhecimento global dessas marcas facilita a penetração em novos mercados e possibilita a conquista de fatias significativas do mercado em diferentes regiões.

Além disso, as multinacionais muitas vezes têm uma extensa cadeia de fornecedores e uma rede de distribuição eficiente. Isso lhes permite controlar o processo de produção desde as matérias-primas até o ponto de venda, garantindo a qualidade e consistência de seus produtos. Essa verticalização da cadeia produtiva permite que essas empresas reduzam custos, aumentem a eficiência operacional e, consequentemente, obtenham margens de lucro mais atraentes. Outro fator que contribui para a lucratividade dessas multinacionais é o investimento em inovação. Elas estão constantemente buscando desenvolver novos produtos que atendam às tendências e às preferências do consumidor. A introdução de inovações no mercado pode criar uma vantagem competitiva significativa e aumentar a demanda por seus produtos, o que pode levar a preços mais altos e, consequentemente, a maiores margens de lucro. Por fim, a internacionalização das operações também é uma estratégia adotada por essas empresas para maximizar os lucros. Ao expandir suas atividades para diferentes países, as multinacionais podem se beneficiar de economias de escala, acesso a mercados em crescimento e diversificação de riscos. A presença global permite que elas atinjam públicos diversos, com diferentes níveis de renda e preferências de consumo, o que pode impulsionar suas receitas e lucratividade. Em resumo, as multinacionais que detêm as marcas de alimentos mais famosas têm uma participação relevante nos lucros da cadeia de valor de alimentos processados, essências, fragrâncias e extratos. Sua presença global, poder de marca, eficiência operacional, inovação e internacionalização são fatores que contribuem para seu sucesso e rentabilidade nesses mercados.

1 thought on “Alimentos processados, essências, fragrâncias e extratos: quem fica com o lucro no Brasil?”

  1. Paulo Gaia tem feitobreves ebem fundamentados artigos em defesa daindústria brasileira.Parabéns

Deixe uma resposta