Apesar do aumento das taxas de juros nos Estados Unidos, o cenário permanece positivo para o Brasil. A previsão é que o Brasil cresça 3% neste ano, com uma queda significativa na taxa de desemprego, que atingiu 7,8%, o nível mais baixo desde 2013. As reservas cambiais do país continuam robustas, e a balança comercial deve registrar um superávit de quase 80 bilhões de dólares, um recorde histórico. Embora haja preocupação com o resultado fiscal no próximo ano, a expectativa é que o déficit primário não seja pior do que 50 bilhões de reais, podendo chegar no máximo a 100 bilhões de reais. Além disso, a inflação está convergindo para níveis mais baixos, com previsão de queda para 5% nesse ano e três 3,5% no próximo ano. Quanto às taxas de juros, espera-se mais duas reduções neste ano na SELIC chegando a 11,75%, e uma queda no próximo ano, possivelmente abaixo de 10%, dependendo da situação econômica dos Estados Unidos e dos preços do petróleo. Isso contribui para um cenário positivo no crédito, que vinha sofrendo com o aumento das taxas de juros no pós-pandemia. Com a perspectiva de redução das taxas de juros no Brasil e, provavelmente, nos Estados Unidos no segundo semestre, as perspectivas de crédito para o Brasil, os Estados Unidos e os mercados emergentes são promissoras, à medida que a alta das taxas de juros nos Estados Unidos chega ao fim e as taxas no Brasil e em outros países emergentes começam a cair.
Pontos-chave do texto:
1. A despeito do aumento das taxas de juros nos Estados Unidos, o cenário brasileiro permanece otimista.
2. Previsão de crescimento econômico do Brasil em 3% este ano.
3. Taxa de desemprego em queda, atingindo 7,8%, o menor desde 2013.
4. Reservas cambiais do Brasil continuam sólidas.
5. Balança comercial brasileira prevê superávit de quase 80 bilhões de dólares, um recorde histórico.
6. Preocupação com o resultado fiscal no próximo ano, com expectativa de déficit primário não superior a 50 bilhões de reais, podendo chegar a 100 bilhões.
7. Inflação convergindo para níveis mais baixos, com previsão de queda para 5% este ano e 3,5% no próximo ano.
8. Expectativa de mais duas reduções na taxa SELIC este ano, chegando a 11,75%, e possível queda abaixo de 10% no próximo ano, dependendo de fatores econômicos e do preço do petróleo.
9. O cenário positivo no crédito, após um período de altas taxas de juros no pós-pandemia.
10. Perspectivas favoráveis para o crédito no Brasil, nos Estados Unidos e nos mercados emergentes, à medida que as taxas de juros nos Estados Unidos se estabilizam e começam a cair no Brasil e em outros países emergentes.