COPOM de decidiu cortar os juros em 0,5%, em linha com as expectativas do mercado, mas acima do que os próprios economistas previam, que era um corte de 0,25%. É relevante destacar o voto de Campos Neto, que se alinhou ao grupo que defendeu o corte de 0,5% em uma votação apertada de 5 a 4. É uma boa decisão em direção à flexibilização monetária, principalmente considerando que a para a próxima reunião já há sinalização de mais outro corte de 0,5%. Isso mostra que o COPOM continua um órgão técnico, com divisão de opiniões e sólidos argumentos tanto para o corte de 0,25% quanto para o corte de 0,5%. Outro ponto importante do comunicado é a previsão de inflação para 2025 segundo o modelo do Banco Central, com uma taxa de 3%, dentro da meta estabelecida para esse ano. Os mercados lá fora tiveram uma reação positiva com o ETF EWZ, principal índice de ativos brasileiros negociados em Nova Iorque, já subindo mais de 2%. Isso sugere que o mercado está aprovando a decisão, que foi tomada com base em critérios técnicos e na direção correta. É uma boa notícia para iniciar o ciclo de flexibilização monetária no Brasil.