*Novo livro escrito com Andre Roncaglia
Nosso livro novo, “Brasil, uma economia que não aprende”, percorre a história das ideias econômicas sobre a riqueza “invisível” das nações: o conhecimento. O incrível avanço da ciência e da tecnologia nos levou do motor a vapor à eletricidade, do transístor aos semicondutores, e do computador à inteligência artificial. A humanidade sempre dependeu do conhecimento para dar saltos qualitativos na organização econômica. A história econômica das nações é a própria evolução do conhecimento aplicado à produção, ao comércio e às finanças. Neste sentido, aprender significa assimilar as forças da realidade e submetê-las ao domínio da razão humana. Para o bem ou para o mal, o conhecimento é o motor invisível da prosperidade econômica. Na marcha do desenvolvimento das nações, é preciso correr muito para manter a sua posição. Quem custa a aprender, fica para trás. O Brasil deixou de aprender a partir dos anos 1980 e, desde então, vem “esquecendo” as competências produtivas que lhe garantiriam um destaque proporcional às suas grandeza territorial e riqueza natural. A partir de experiências internacionais de sucesso de políticas industriais e de pesquisa e desenvolvimento, o livro aponta os erros que o Brasil cometeu, bem como os acertos que não prosperaram e por quê. Fugindo de polarizações ideológicas simplistas, o livro argumenta que uma combinação dinâmica entre mercado, Estado e sociedade civil é fundamental para canalizar a energia social rumo à expansão das capacidades tecnológicas do país. Uma estrutura produtiva mais sofisticada gerará empregos de melhor qualidade, capazes de aproveitar os investimentos em educação que os cidadãos tão arduamente fizeram. O resultado é maior bem-estar, com menor desigualdade e mais oportunidades para todos os que cooperam pela prosperidade coletiva.
Palestra na Unifesp sobre o Livro:
Estrutura do livro editado pela Contraponto
1.Introdução
1.1 – Da indústria para o uber no Brasil
2. O segredo da riqueza das nações está na fábrica de alfinetes
2.1 – Divisão do trabalho e retornos crescentes de escala
2.2 – Desenvolvimento balanceado ou desequilibrado?
2.3 – Bangladesh e Vietnã
O setor de serviços
3. Breve história da origem do pensamento sobre desenvolvimento econômico
3.1 – List contra Ricardo
3.2 – As manufaturas da Nova Inglaterra
3.3 – Aço na Coreia do Sul
3.4 – Navios na Coreia e China
4. Um mundo com centro e periferia
4.1 – ses ricos são industrializados e países pobres são primário-exportadores
4.2 – O café no Brasil
4.3 – O mercado de cosméticos no mundo
5. Quem sai na frente costuma ganhar o jogo industrial
Redes produtivas e dinâmicas de aglomeração
Shenzen
Mittlestand na Alemanha
6. Estruturas produtivas sofisticadas enriquecem países
Complexidade econômica e sofisticação produtiva
A escada tecnológica
Hubs de conhecimento
Diversificação produtiva gera complexidade
Política industrial para sofisticação produtiva
7. Redes complexas são necessárias para se produzir bens sofisticados
Educação não é tudo o que precisamos para alcançar o desenvolvimento econômico
Externalidades em rede e topocracias
Ataris e supercomputadores
8. A sofisticação produtiva depende da geração e acúmulo de ideias
As ideais de Paul Romer
Produzir conhecimento não é tarefa para qualquer um
O capital humano se distribui de forma desigual entre atividades
9. Os países ricos têm alto conteúdo tecnológico proprietário
Setor automobilístico na China, México e Brasil
Gurgel
Automóveis na Índia
A incrível sofisticação produtiva da China
10. O desenvolvimento econômico depende da ação do estado e do mercado
Novo Desenvolvimentismo
A política econômica cujo nome não pode ser pronunciado
O Estado empreendedor
Israel, Singapura e Irlanda
Os campeões internacionais da China
11. Economias complexas são menos desiguais
Gini, complexidade e desigualdade
A curva de Kuznets
Desigualdade e crescimento econômico
12. Erros e acertos no Brasil
Zona Franca de Manaus
Embraer
Weg
A lei dos genéricos
13. Conclusão
Produzir bananas é diferente de produzir carros
Política industrial para o século XXI
14. Apêndice: Manufaturas no mundo
15. Referências Bibliográficas
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Professor
Haverá versão ebook?
Por obséquio pense na possibilidade.
Tem “gente” que tem em sua casa 10 estantes de livros e a maioria que estuda e usará o livro mora em apês de 40 a 60 m2
Por favor indique a citação bibliográfica para que seja corretamente citado, mesmo no prelo.
Até mais
talvez no futuro!
Quando é que o livro vai estar disponível nas livrarias?
final de Abril!
Sempre achei interessante esse índice de complexidade, mas, assim como os indices de competitividade (IMD, WEF, etc), fico na duvida se ele tem poder predictivo. Talvez seria mais interessante se fosse um ranking de diferenças relativas com os outros países.