A Usina Hidrelétrica de Itaipu, localizada na fronteira entre o Brasil e o Paraguai, é uma das maiores do mundo. Sua construção começou em 1975 e foi concluída em 1984. O projeto surgiu de um acordo entre os dois países, assinado em 1973, para aproveitar o potencial hidrelétrico do Rio Paraná. A construção de Itaipu envolveu milhares de trabalhadores e desafios técnicos enormes. Foram construídas barragens, túneis e comportas para controlar o fluxo do rio e criar o reservatório. A principal estrutura é a barragem de concreto, que contém as turbinas e geradores responsáveis por produzir energia.
A usina opera com um sistema de “escoamento livre”, onde a água flui naturalmente pelo rio até as turbinas, gerando eletricidade. A energia gerada por Itaipu é compartilhada entre Brasil e Paraguai, de acordo com os termos do acordo de 1973. O governo desempenhou um papel central na construção da Usina Hidrelétrica de Itaipu, tanto no Brasil quanto no Paraguai. A cooperação entre os dois países envolveu decisões políticas e acordos bilaterais que permitiram a realização desse ambicioso projeto.
No Brasil, o governo desempenhou um papel fundamental na formulação e execução do projeto. O presidente da época, Emílio Garrastazu Médici, considerou a construção de Itaipu uma prioridade estratégica para o desenvolvimento do país e sua independência energética. O governo brasileiro investiu recursos significativos e mobilizou os órgãos governamentais, como a Eletrobras e a Eletronorte, para coordenar a construção e operação da usina.
No Paraguai, o governo também teve um papel ativo. O país estava buscando formas de aproveitar seu potencial hidrelétrico para promover o desenvolvimento econômico. O acordo assinado entre Brasil e Paraguai em 1973 estabeleceu os termos para a construção e compartilhamento da energia gerada por Itaipu. O governo paraguaio desempenhou um papel fundamental na negociação e garantia de que o país também se beneficiaria da usina.
Além disso, tanto o Brasil quanto o Paraguai enfrentaram desafios socioambientais e de reassentamento de populações devido à construção da usina. O governo teve que lidar com questões relacionadas aos impactos ambientais, deslocamento de comunidades e mitigação de danos. No geral, o papel do governo na construção de Itaipu foi essencial para coordenar os esforços, tomar decisões estratégicas, alocar recursos e negociar acordos bilaterais que permitiram a realização desse projeto de grande magnitude e importância para ambos os países.
Itaipu é um marco na cooperação entre os dois países e um exemplo de engenharia de grande escala. A usina tem desempenhado um papel crucial no suprimento de energia para as duas nações, contribuindo para o desenvolvimento econômico e a redução das emissões de carbono.