Breve história do surgimento do Estado de Israel

A história da origem do Estado de Israel remonta ao movimento sionista, uma iniciativa que buscava estabelecer um lar nacional para o povo judeu na Palestina, então parte do Império Otomano. O sionismo ganhou força no final do século XIX, liderado por figuras que defendiam a necessidade de um Estado judeu. Durante a Primeira Guerra Mundial, o Reino Unido emitiu a Declaração de Balfour em 1917, expressando apoio à criação de um “lar nacional para o povo judeu” na Palestina. Com o colapso do Império Otomano, a Liga das Nações concedeu ao Reino Unido o Mandato Britânico sobre a Palestina em 1922. Ao longo das décadas seguintes, o conflito entre judeus e árabes na região intensificou-se. Após a Segunda Guerra Mundial e o Holocausto, o sentimento internacional de simpatia pelos judeus aumentou. As Nações Unidas propuseram um plano de partição em 1947, dividindo a Palestina em estados judeu e árabe, com Jerusalém sob controle internacional. Nessa época existiam na região da palestina 650.000 judeus e 1.2 milhões de árabes-palestinos. Em 14 de maio de 1948, David Ben-Gurion proclamou a independência de Israel. O mesmo dia testemunhou a invasão por exércitos árabes vizinhos. A Guerra da Independência de Israel (1948-1949) resultou na expansão territorial de Israel em comparação com as fronteiras propostas pela ONU. O Estado de Israel foi oficialmente reconhecido por várias nações, consolidando sua presença na comunidade internacional. No entanto, as tensões com os países árabes persistiram, marcando o início de um conflito complexo que perdura até os dias atuais.

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1 thought on “Breve história do surgimento do Estado de Israel”

  1. Antes dos judeus sionistas se estabelecerem na região da Palestina, eles tentaram comprar terras na Patagônia Argentina e Uganda. Com o apoio de milionários judeus teve-se a de compra de terras para o assentamento de judeus europeus. Em 1947 com uma população de 15% de cidadão judeus, a ONU aprova a resolução de dois estados, com a maior fração de terras para os judeus assentados. Por óbvio os árabes não aceitaram.

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