Hoje o foco está nos dados do mercado de trabalho nos Estados Unidos e no Brasil. No cenário americano, aguardamos o influente relatório “Job Openings and Labor Turnover Survey” (JOLTS), que oferece insights sobre a criação de vagas. Isso é de particular interesse para acompanhar a dinâmica do mercado sob a presidência de Biden. Atualmente, os EUA apresentam cerca de nove milhões de vagas disponíveis para cerca de seis milhões de desempregados. Esse número quase emparelha com o marco histórico de doze milhões de vagas para seis milhões de desempregados. Isso resulta em uma relação de duas vagas para cada desempregado, indicando um mercado de trabalho aquecido. Essa métrica destaca a atividade do mercado de trabalho. É importante mencionar que historicamente nos EUA, a relação era um para um, ou seja, uma vaga para um desempregado. O atual cenário de duas vagas para cada desempregado indica um mercado excepcionalmente dinâmico. No entanto, vale lembrar que o número de vagas abertas caiu de doze para nove milhões recentemente, indicando uma tendência de redução. Hoje, aguardamos a divulgação da última leitura de agosto, um dado crucial para avaliar se o mercado está se aquecendo ou desaquecendo. O entendimento é que, quanto menos aquecido o mercado, menor a necessidade do Federal Reserve (FED) aumentar as taxas de juros. O mercado tem observado esse declínio gradual das vagas abertas, o que sugere um caminho mais suave para as futuras decisões do FED. Além dos EUA, também temos os dados do Brasil. O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) oferece uma perspectiva das vagas formais criadas no país. O Banco Central do Brasil também está atento, uma vez que o mercado de trabalho aquecido pode impactar a inflação. As atenções estão voltadas para esses dados, pois eles fornecem insights cruciais sobre a dinâmica dos mercados de trabalho nos EUA e no Brasil.