J. Stilgitz e B. Greenwald mostram em seu maravilhoso livro “Creating a Learning Society” como num ambiente de equílibrio geral, otimização micofundamentada, etc etc, K. Arrow mostrou que se colocarmos “learning by doing” tudo muda em termos dos resultados “pareto ótimos”. A partir dessa ideia de K. Arrow, Stiglitz e Greenwald desenvolvem uma modelagem quase ortodoxa para chegar em resultados heterodoxos amplamente conhecidos. Nesse contexto uma politica industrial e’ necessaria para identificar as falhas de mercado e externalidades, entender porque o mercado nao resolve e sugerir politicas publicas corretivas. Os modelos mais ortodoxos com “learning by doing” costumam seguir dois caminhos: i)existem externalidades nos investimentos de R&D, logo da otica indivudal da firma em relacao a sociedade ocorre “sub-investimento”, ii)os ganhos de R&D sao mantidos dentro da firma e tendem a gerar poder de monopolio com mais incentivo a firma para inovar e ganhar mercado em cima de seu conhecimento proprietario. Ambos caminhos desse tipo de modelagem levam a resultados sub-otimos, “second best economics” criado por inovacoes e conhecimento; mercados nao funcionarao bem. A historia mostra, segundo Stiglitz, que as politicas industriais explicam os casos de sucesso, so que hoje o OMC nao deixa mais fazer isso (o mindset da OMC e’ ortodoxo simplista e nao ortodoxo sofisticado). Bom, como fazer entao? Segundo Stiglitz alguns paises ignoram a OMC (China) e outros usam a politica cambial que e’ mais “discreta” por assim dizer.
Creating a Learning Society: “It s not a case of protecting this or that firm or industry as in the infant industry argument. The challenge is to Foster Dynamic Learning sectors in a World of fierce and intense competition among countries and firms. Stiglitz (2015) argues in favor of “infant Economy protection, that would allow developing countries to nurture “protected competition”, a case where new firms could grow inside a national ecossytem and go on to compete in World markets (quite different from “picking winners”)”.
“Of course its much easier to create a Learning Society in countriws with smaller homogenuos populatiins. Knowledge spreads easier between individuals and firms; most of the workers are more literate and have acess to health, Education etc… in countries with bigger populations (Brazil, Colômbia, México, the task of integrating and fostering strong learning networks is much more difficult (China being an amazing exception)”

Exemplo de análise de Dani Rodrik: https://drodrik.scholar.harvard.edu/files/dani-rodrik/files/industrial-policy-dont-ask-why-ask-how.pdf

5 thoughts on “Como criar uma sociedade que aprende? A ortodoxia sofisticada vira heterodoxia”