1. Política Monetária e Cambial: O Banco Central pode atuar comprando e vendendo moeda estrangeira no mercado cambial. Nos últimos anos, o Brasil adotou uma política cambial que, em determinados momentos, envolveu a compra líquida de dólares para aumentar as reservas.
2. Superávits Comerciais e Fluxo de Capitais: O Brasil registrou períodos de superávits comerciais, onde as exportações superaram as importações, resultando em entrada líquida de moeda estrangeira no país. Além disso, fluxos de capital estrangeiro, como investimentos diretos e empréstimos, também contribuíram para o acúmulo de reservas.
3. Atuação em Momentos de Volatilidade: Em momentos de turbulência nos mercados financeiros internacionais, o Banco Central pode intervir para manter a estabilidade cambial e acumular reservas como forma de proteção contra choques externos.
4. Intervenções Estimuladas: Em alguns períodos, o governo brasileiro pode ter incentivado o Banco Central a intervir no mercado cambial para conter a valorização excessiva da moeda nacional, o que envolveria a compra de moeda estrangeira.
5. Investimentos em Ativos Diversificados: As reservas internacionais não são mantidas apenas em dólares. O Banco Central pode diversificar seus investimentos em outras moedas estrangeiras e ativos, como títulos soberanos de países desenvolvidos.
6. Política de Acumulação Prudencial: O acúmulo de reservas também pode ser parte de uma estratégia de precaução para lidar com possíveis crises financeiras ou choques externos.

É importante destacar que o acúmulo de reservas internacionais não é uma prática exclusiva do Brasil. Muitos países buscam manter reservas como forma de garantir estabilidade econômica, fortalecer a posição em negociações comerciais e proteger contra volatilidades externas. No entanto, essa estratégia também levanta questões sobre os custos de oportunidade associados a manter grandes quantidades de ativos estrangeiros em reserva, em vez de investir em necessidades internas, como infraestrutura e desenvolvimento econômico.