A lei da autonomia para o Banco Central do Brasil imprimir moeda (na verdade sao creditos nas contas dos grandes bancos brasileiros que por sua vez repassam para outros bancos menores). O BC por sua vez regula a quantidade de moeda na economia a partir da meta de juros definida no Copom (comitê de política monetária). Se o BC quer juros de curto prazo baixos coloca muito dinheiro na economia e o “preço” do dinheiro (que é o juro curto) cai. Se o BC quer aumentar a tx de juros retira dinheiro da economia (ou vendendo títulos do tesouro que tem na carteira dele para os bancos ou fazendo uma operação chamada de “compromissada” em que pega dinheiro do caixa dos bancos e paga um juro para eles). Mas como o Copom define qual será a tx de juros? No regime de metas de inflação que temos hj o BC deve perseguir a meta de inflação. Então a ideia é: se a inflação está baixa ele reduz os juros para estimular a economia e ver se a inflação sobe. Se a inflação está acima da meta faz o contrário. Tudo isso sujeito a avaliação de cenário dos diretores e presidente do BC.
Durante o dia, o BC pega emprestado alguns valores dos bancos. Esse movimento termina no mesmo dia ou no próximo. Mesmo assim, ele influenciam nos juros mais próximos? Ou apenas no DI?
Os movimento diário do Banco Central de pegar dinheiro emprestado dos bancos, altera na taxa ao curto prazo ou na especulação futura, o DI?
A taxa SELIC define o preco dos juros pagos pelo BC no curto prazo: de uma semana a 3 meses. fora isso a curva de DI futuro precifica. ver essa aula: https://www.paulogala.com.br/exemplo-de-investimentos-no-tesouro-direto-e-marcacao-a-mercado-titulos-pre-fixados-x-pos-fixados/