*escrito com Felipe Augusto e Uallace Moreira
A Hyundai, por exemplo, lançou o 1º carro “coreano” em 1974, ainda com motor japonês e design italiano. Partes de plástico trincavam, maçanetas se rompiam, freios falhavam e a pintura enfraquecia em semanas. Apenas em 1991 um motor nativo foi desenvolvido e, mesmo assim, conforme suas próprias estimativas, sua produtividade não atingia metade dos da Honda e da Toyota. A reputação da marca foi péssima por anos, mas hoje a Hyundai é a quarta maior produtora de carros no mundo. Foram anos de prejuízo, sustentados por generosos subsídios do Estado, protecionismo e controles de capital, pelas demais empresas do grupo (como o segmento de construção naval) e pelas restrições à entrada de concorrentes (apenas Hyundai e Daewoo podiam vender carros leves). Diante do limitado mercado coreano, regulações restringiam o número de modelos que podiam ser fabricados, buscando gerar economias de escala. O governo do general Park praticamente criou essa campeã mundial!
O lobby da “concorrência” matou a Gurgel?
Investir, investir, investir… saúde, educação, tecnologia, indústria….
Estamos longe, muito longe.
Somos uma indústria de espólio há mais de 500 anos.
A política de campeões nacionais da Coreia do Sul se aplica das fábricas de carros à Samsung, passando pela própria indústria de entretenimento com o kpop.
Vc recomenda algum livro a respeito deste assunto? Obrigado.
asia next giant da alice amsden