Houve uma leve ressaca nos mercados após o rali da semana passada nos Estados Unidos, devido a comentários percebidos como mais suaves do FED na quarta-feira. Os mercados tiveram um grande rally nos últimos três dias, com o IBOVESPA chegando a 118.000 pontos. Ontem houve uma pequena alta de 0,23%, graças à Petrobras e Vale, o Brent subiu, atingindo U$85. O real se valorizou um pouco, atingindo R$4,88, mas os DIs tiveram um leve aumento no Brasil. Hoje pela manhã o destaque foi a divulgação da ata do COPOM, que não trouxe grandes novidades. O COPOM está cauteloso e destaca a questão externa, a volatilidade nas taxas de juros nos EUA e a preocupação com o impacto disso nas taxas de câmbio e, consequentemente, na inflação. O BC também está preocupados com a situação fiscal brasileira, mencionando dúvidas sobre a meta fiscal e a execução dela. O COPOM começa a falar mais explicitamente sobre o hiato mais apertado em 2024, sugerindo uma economia mais aquecida e um mercado de trabalho mais apertado. Em resumo, o COPOM está preocupado com uma série de fatores que podem influenciar a política monetária e a taxa SELIC. A taxa deve chegar a 11,25% na próxima reunião de janeiro, e o futuro dependerá do que acontecer nos EUA e com a economia global. A ata também reconhece a desaceleração da economia brasileira no segundo semestre.
