A construção de um sistema industrial complexo e diversificado é a face mais visível do processo de desenvolvimento econômico. A mera especialização em agricultura e em atividades extrativistas como mineração bruta inibe o florescimento deste tipo de evolução tecnológica. Essa a história que mostraremos em detalhes em nesse Curso. Vamos mostrar a brutal luta dos países e sistemas produtivos para conquistar espaço em atividades nobres que levam ao progresso das nações. Veremos também que o Brasil perde essas batalhas a cada dia e se distancia cada vez mais do caminho do desenvolvimento econômico com menor desigualdade social. Entender o subdesenvolvimento é compreender o que acontece nas indústrias onde as estratégias de Michael Porter não funcionam: as “dog industries” que ele diz a seus clientes para se manterem longe. “Star industries”, por outro lado, são atividades onde em geral predominam competição imperfeita e todas as características desse tipo de estrutura de mercado: retornos crescentes de escala, alta incidência de inovações tecnológicas, altas sinergias decorrentes de divisão do trabalho dentro das empresas e entre empresas, importantes curvas de aprendizagem, rápido progresso técnico, alto conteúdo de R&D, alta concentração industrial, grandes barreiras à entrada e diferenciação por marcas. O grupo de atividades industriais e serviços de alto valor agregado se contrapõem às atividades de baixo valor agregado com típica estrutura de competição perfeita: baixo conteúdo de R&D, baixa inovação tecnológica, informação perfeita, ausência de curvas de aprendizado e baixas possibilidades de divisão do trabalho. Nesse curso vamos abrir essa caixa preta do desenvolvimento tecnológico das empresas para explicar a relativa pobreza do Brasil e riqueza de outros paises. As aulas são transmitidas em vídeos didáticos e simples, podendo ser acompanhados por quem não é economista. O curso tem 20 horas de conteúdo online e duração média estimada de 3 meses, mas pode ser feito no ritmo que melhor se adequar a cada participante. As aulas podem ser assistidas em smartphones, tablets e desktops e ficarão disponibilizadas na web por prazo ilimitado! O curso tem uma linguagem simples, didática e direta, sem abrir mão do rigor cientifico. Disponibilizamos também amplo material bibliográfico, dados e gráficos para download que complementam as discussões das aulas Online. A inscrição no curso inclui consultoria Online por Chat e e-mail para discussões, esclarecimentos de dúvidas e questões relacionadas aos temas do Curso.
Clique aqui para checar disponibilidade de matrícula
1 – Tecnologia, a escada para a riqueza
1. O mercado resolve? Competição perfeita, oligopólios e monopólios
2. A abertura comercial resolve?
3. As vantagens comparativas resolvem?
4. O platô tecnológico do mercado mundial
5. A complexidade econômica na guerra industrial
6. A guerra tecnológica na riqueza da nações
2 – Crônicas da guerra industrial
1. História da liderança da Volvo: caminhão articulado, uma inovação que criou um mercado onde só os grandes puderam entrar
2. Caso da indústria automotiva japonesa: como o sistema de “manufatura lean” criado pela Toyota levou as três maiores automotivas japonesas ocuparem o top 5 mundial. (Toyota, Volks, Ford, Honda, Nissan).
3. Caso do mercado mundial de processamento de rochas: como os nórdicos dominaram os setores de máquinas para perfuração de rochas e processamento de agregados pétreos.
4. Caso dos fornos de cimento: porque é melhor ter a FLSmidth do que a Votorantim.
5 – Como o oligopólio de tecnologias consolidadas impede o surgimento de novas soluções, Içamento a vácuo
6- Betoneira inox, Multinacional alemã reage a inovação brasileira
7 – Ônibus elétricos, A associação entre Estado e empresas na Suécia para monopolizar a eletrificação da mobilidade urbana.
8 – Emergentes em luta, Empresas chinesas, turcas e indianas entram no ringue para vencer.
9 – Linha amarela – Retrato do oligopólio de máquinas pesadas começa a mudar com advento de campeãs chinesas.
3 – Por que não estamos entre os pesos pesados ?
1 – Implementos rodoviários – Participação brasileira na cadeia automotiva é simples, comum e dependente.
2 – Consoles de videogame: como o Brasil iniciou a engenharia reversa de videogames ainda no início do mercado e porque não levou adiante.
3 – Desnacionalização – Casos de empresas brasileiras que sofreram o ataque comercial estrangeiro, e porque foram desnacionalizadas.
4 – Multinacionais brasileiras – Análise de algumas empresas brasileiras que fincaram pé no mundo, suas limitações e possibilidades.
5 – Potenciais internacionais – Análise de empresas que podem ser pesos pesados no futuro. O que fazer para que isso aconteça.
4. Da fábrica de Charles Chaplin à Universidade Produtiva
1 – O conhecimento está incorporado em produtos e serviços, não flutua no ar
2 – O conhecimento produtivo não é um bem totalmente público
3 – Sabotagens, espionagem industrial, roubo de patentes e outros capítulos sujos da história do desenvolvimento
4 – Empresas que são “universidades produtivas” na fronteira tecnológica mundial
5 – Serviços sofisticados e indústrias high tech
6 – O futuro das indústrias do passado: possibilidades ainda abertas para países de renda média e possibilidades provavelmente já fechadas
5. Conclusão
1 – Conclusão Paulo Gala
2 – Conclusão Fausto Oliveira
Clique aqui para checar disponibilidade de matrícula