Deflação na China indica atividade econômica mais fraca

Ontem ocorreu um leilão expressivo de títulos públicos do Tesouro Americano, totalizando mais de quarenta bilhões de dólares que não exerceu uma pressão significativa sobre as taxas de longo prazo. Além disso, o preço do petróleo registrou uma queda devido às preocupações com a demanda, atingindo a marca de setenta e nove dólares o barril brent. Essa redução alivia  as preocupações com a inflação, especialmente com a queda nos preços da gasolina nos Estados Unidos. Um dado relevante que saiu ontem foi a inflação na China, mais precisamente uma deflação no Índice de Preços ao Consumidor (CPI), que registrou uma queda de 0,2%, quando se esperava uma diminuição de 0,1%. Este declínio está fortemente associado à redução nos preços da carne de porco, um componente essencial na dieta chinesa. A queda no preço da carne de porco exerce um impacto significativo na inflação do consumidor. Além disso, os preços ao produtor (PPI) também apresentaram deflação, com uma queda de 2,6%. Essa tendência de deflação, já observada nos últimos meses, contribui para reduzir a inflação no cenário global; a China desempenha um papel crucial como a grande fábrica do mundo, exportando para diversos países; assim, a deflação na China pode ser exportada para outras nações. Apesar de serem boas notícias para a inflação global, é motivo de preocupação em termos de demanda e atividade econômica, indicando que a economia chinesa pode estar mais fraca do que se imaginava. Os dados de crescimento da China também têm ficado abaixo das previsões.  No contexto europeu, os dados de atividade são bastante desanimadores, com os PMIs apresentando resultados notavelmente fracos, especialmente quando comparados aos Estados Unidos. No Brasil, houve a notícia da votação da reforma tributária no Senado, que agora retorna para a Câmara dos Deputados. A conclusão dessa reforma está próxima, e o mercado deve reagir positivamente a essa notícia.

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