Desemprego em mínimas no Brasil

Os mercados iniciaram a sessão com um sentimento de calma. Na Ásia, onde a China observa um feriado, a maioria dos mercados fechou em alta. Um destaque foi a proposta de flexibilização de dados fronteiriços pelo regulador de ciberespaço chinês, além da repercussão positiva do movimento de ontem em Nova York.

No ocidente, o dia também foi positivo. Isso ocorreu após a divulgação de dados nos EUA que ficaram abaixo das expectativas, evidenciando um consumo mais baixo do que o esperado. Esse cenário arrefeceu os temores inflacionários e aliviou a pressão sobre os títulos do governo dos EUA, conhecidos como treasuries.

Hoje (29), os dados de inflação trouxeram alívio aos mercados. Na Europa, o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) ficou em 4,5% em 12 meses (contra uma expectativa de +4,8%), em comparação com os 5,3% do mês anterior. O núcleo desse indicador registrou um aumento de 4,3% (expectativa de 4,5%), em comparação com os 5,2% do mês anterior. Nos EUA, os dados do PCE (Personal Consumption Expenditures) também mostraram uma desaceleração da inflação. Em agosto, o PCE subiu 0,4% (expectativa de 0,5%), enquanto o núcleo avançou 0,1% (contra projeções de 0,2%).

Esses dados contribuíram para reduzir a pressão sobre as taxas de juros e o dólar, beneficiando o apetite por ativos de risco. No Brasil, o mercado de trabalho continua mostrando força, com a taxa de desemprego atingindo 7,8% e, como resultado, a massa salarial também está em alta. Do ponto de vista fiscal, há boas notícias com o déficit de R$ 26 bilhões em agosto, o nível mais baixo desde agosto de 2021. Os investidores também estarão atentos às próximas declarações de Campos Neto e Guillen.

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