Desindustrialização no Brasil e perda de capacidades tecnológicas

O problema nao esta na produção de commodities per se, a questão chave e’ se o pais e’ capaz de caminhar downstream ou upstream na cadeia das commodities para aprender a fazer produtos mais sofisticados. O desenvolvimento econômico e nível de renda per capita dependem fortemente das capacidades produtivas locais e da habilidade de produzir bens complexos. Ficar so em commodities não da. Países que tiveram sucesso nessa tarefa: EUA, Noruega, Finlândia, Malásia, Tailândia e Canada.

Ascensão e queda da complexidade produtiva da economia brasileira:1964-2014

A maioria dos países produtores de commodities não é capaz de desenvolver sua cadeia de produção upstream

Construindo complexidade: uma nova maneira de encarar o processo de desenvolvimento econômico

Minas e poços de petróleo: Australia, Chile, Arabia Saudita, Kuwait, Noruega, Qatar e Emirados Arabes

4 thoughts on “Desindustrialização no Brasil e perda de capacidades tecnológicas”

  1. Bom dia. Falou tudo. Compartilho da mesma visão. Vivemos apenas exportando comodities para importar bens de valor agregado. Em outras palavras exportamos ferro e compramos carros e geladeiras feitos com o mesmo, exportamos bananas e compramos o doce pronto, exportamos petróleo e importamos suus derivados. Temos recursos e matéria prima mas não transformamos em bens de valor para exportamos. Isso sempre me incomodou. Parabéns pelo artigo

  2. Paulo, o diagnóstico, como sempre, está perfeito. Sabemos o que fazemos e sabemos o que devemos fazer. Mas, como? Veja, somos um país de muitas oportunidades, mas as maiores (e melhores) estão no campo e no subsolo. O capital, deixado por sua conta, é muito avarento. Só “quer saber do que pode dar certo”. É função do Estado equilibrar as oportunidades. Ou promove os “maus negócios”, ou taxa as “barbadas”. Mas para isso acontecer não pode estar à serviço do mesmo capital.

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