Governos ajudam empresas no Green New Deal da Europa

*escrito com Fausto Oliveira

Podemos mostrar como exemplo o caso dos ônibus elétricos, que foram implementados pela prefeitura de Gotemburgo e agora viram tendência. Hoje todo o mundo “pode” porque estocolmo fez. E nisso a Volvo faz mais um golaço corporativo no mundo. Estado + mercado o tempo todo. A empresa era parte de um consórcio público-privado de pesquisa sobre ônibus elétricos.

https://saladeimprensavolvo.com.br/releases/volvo-apresenta-onibus-eletrico-para-producao-em-serie

https://saladeimprensavolvo.com.br/releases/curitiba-recebe-primeiro-onibus-eletrico-hibrido-da-volvo

https://saladeimprensavolvo.com.br/releases/volvo-vende-onibus-eletricos-para-luxemburgo

https://saladeimprensavolvo.com.br/releases/volvo-vende-mais-174-hibridos-para-inglaterra

Recentemnte a Daimler (dona da Mercedes-Benz) e o Volvo Group assinaram acordo para formar nova empresa 50/50, com a missão de desenvolver células de combustível de hidrogênio para caminhões.

A Daimler entra com o conhecimento acumulado em células de hidrogênio por sua empresa Mercedes-Benz Fuel Cell GmbH, enquanto a sueca Volvo entra na parceria pagando 600 milhões de euros. Se o acordo for confirmado de fato até o fim do ano, as empresas prometem colocar caminhões movidos a hidrogênio rodando já na segunda metade da década. A ambição é ter todo o transporte pesado sobre rodas carbon-neutral até 2050 na Europa.

Mas para a visão se tornar realidade, outras empresas e instituições precisam apoiar e contribuir para o desenvolvimento”, diz o CEO do Volvo Group, Martin Lundstedt. Dizendo isso, ele evidencia que os governos da Alemanha e da Suécia vão dar sua cota.

https://www.eltis.org/in-brief/news/germany-makes-eu235-million-available-fuel-cell-projects

Isso deveria surpreender zero pessoas. Imagina o que significa dominar a nova tecnologia ecológica de motorização para um mercado de US$ 135 bilhões anuais (caminhões de carga comercial). Sem esquecer, claro, de que isso levará a toda uma reengenharia dos modelos de caminhão, suas partes, componentes e peças. O valor do mercado provavelmente subirá muito.

Imagina se Alemanha e Suécia não querem dominar a maior parte disso. Uma nota brasileira sobre a notícia: a célula de hidrogênio continuará demandando um motor elétrico, que vai transformar a energia em movimento. Uma oportunidade de ouro para a nossa WEG, quem sabe?

Deixe uma resposta