Alívio no mercado na sexta-feira com o Payroll nos Estados Unidos que foi um pouco mais fraco do que se imaginava, com menos de 200 mil vagas de trabalho criadas nos EUA em julho. Houve um estresse considerável na quinta-feira, com todas as moedas emergentes, incluindo o real, o peso mexicano e o peso colombiano. Os mercados enfrentaram tensões significativas na quinta-feira, com a T-bill de dez anos saltando para 4,17%, mas depois voltou ao patamar de quatro por cento na sexta-feira, proporcionando um alívio. Na Alemanha, o título de 30 anos atingiu a máxima desde 2014, acima de dois por cento. O juro de dois anos nos Estados Unidos também ultrapassou 5%. O cenário global continua preocupando com temores de inflação e esta semana traz o importante dado do CPI americano na quinta-feira. A semana passada foi difícil para as bolsas, com quedas superiores a 2%, sendo a pior semana desde março para o Dow Jones e Nasdaq. O mercado brasileiro também sofreu, com a Bovespa caindo 0,89% na semana. A decisão do COPOM sobre o corte de juros ficou ofuscada pelo estresse global, apesar da expectativa de que o corte beneficiaria os ativos brasileiros. A divulgação do IGP hoje apresentou outra deflação de 0,4%, com uma desaceleração na deflação em relação aos meses anteriores. No acumulado do ano, a variação ainda é negativa em 5,35% com a deflação de doze meses em 7,47%. Nesta semana, o destaque fica para a divulgação do IPCA no Brasil na sexta-feira, e na quinta-feira teremos o CPI dos Estados Unidos e amanhã a inflação da China e divulgação da ata do COPOM.
