As missões de política industrial propostas pela professora Mariana Mazzucato são uma abordagem inovadora para orientar a intervenção do Estado na economia. A ideia central é que o governo estabeleça metas ousadas e claras para resolver grandes desafios sociais e ambientais, mobilizando recursos e promovendo a colaboração entre diferentes atores, como empresas, universidades e sociedade civil. Essas missões têm como objetivo não apenas estimular a inovação e o crescimento econômico, mas também promover a criação de valor público e melhorar a qualidade de vida das pessoas. Ao focar em problemas complexos, as missões direcionam os esforços e recursos para áreas específicas que requerem soluções inovadoras e transformadoras. Um exemplo de missão proposta por Mazzucato é a transformação do setor de energia em direção à sustentabilidade. Nessa missão, o objetivo seria reduzir drasticamente as emissões de carbono e desenvolver tecnologias limpas, como energia renovável e armazenamento de energia. Isso impulsionaria não apenas a transição para uma economia de baixo carbono, mas também geraria oportunidades econômicas, criando empregos e impulsionando a competitividade em um setor em crescimento. Outro exemplo é a missão de melhorar a saúde e o bem-estar das pessoas idosas. Nessa missão, o objetivo seria desenvolver soluções inovadoras para atender às necessidades da população idosa, como tecnologias de assistência médica, cuidados domiciliares e programas de prevenção de doenças. Isso não apenas melhoraria a qualidade de vida dos idosos, mas também impulsionaria o setor de saúde e geraria empregos na área de cuidados de longo prazo. Esses exemplos ilustram como as missões de política industrial de Mazzucato buscam enfrentar desafios sociais e ambientais complexos por meio de uma abordagem coordenada e orientada por objetivos. Ao direcionar recursos e estimular a colaboração entre diferentes atores, essas missões têm o potencial de impulsionar a inovação, promover o crescimento econômico sustentável e melhorar a qualidade de vida das pessoas. A ideia de missões proposta pela professora Mariana Mazzucato difere da antiga ideia de política industrial em alguns aspectos-chave.
- Objetivo centrado em desafios: Enquanto a política industrial tradicional tendia a se concentrar na promoção de setores específicos da economia, as missões têm como foco a resolução de desafios sociais e ambientais urgentes. Em vez de apoiar indústrias específicas, as missões direcionam os esforços para enfrentar problemas complexos, como mudanças climáticas, envelhecimento da população e segurança alimentar.
- Orientação para valor público: As missões de Mazzucato buscam não apenas promover o crescimento econômico, mas também gerar valor público. Isso significa que os resultados desejados das missões são avaliados em termos de benefícios sociais, ambientais e de bem-estar, indo além do lucro econômico das empresas.
- Colaboração entre atores: As missões incentivam a colaboração entre diferentes atores, como empresas, universidades, instituições de pesquisa e sociedade civil. Essa abordagem busca reunir conhecimentos e recursos diversos para enfrentar os desafios de forma mais eficaz. A colaboração também visa criar uma governança mais inclusiva e participativa.
- Inovação e risco: As missões envolvem uma abordagem de risco e inovação, estimulando soluções transformadoras e disruptivas. Isso implica em uma maior disposição para experimentar, assumir riscos e aprender com os erros ao buscar soluções ousadas para os desafios propostos.
Essas diferenças destacam uma mudança de paradigma na abordagem da política industrial. As missões propostas por Mazzucato buscam alinhar os esforços do governo, empresas e sociedade civil para enfrentar problemas complexos, promover a inovação e gerar valor público. A ideia é direcionar a economia e a inovação em direção a objetivos sociais e ambientais mais amplos, além do crescimento econômico.
Nas missões estabelecidas no plano de Neoindustrialização , não aborda o maior desafio e garalo para o crescimento sustentado do pais . Educação o Brasil não referencia em educação os indicadores mostram dados preocupantes ; somente 9% dos jovens da escolas publicas saem do ensino médio
conhecendo os conceitos basicos de matématica ,requisito para todas as funções dentro da industria desde um operador de maquina CNC , precisa dominar conceitos basicos de matématica .O sistema S embora tenha toda a expertise , mas não tem escala , a população de jovens esta se reduzindo , será necessário preparar a mão de obra adulta hoje desqualificada e com serios deficits no aprendizado .É preciso politica de estado para edução que leve em consideração os requisitos de uma economia moderna , e concectada com as novas tecnologias ..