Por incrível que pareça muitos economistas acreditam ainda que impressão monetária gera necessariamente inflação. Nunca se imprimiu tanto dinheiro nos EUA, a inflação por lá está no nível mais baixo de décadas; aliás grande preocupação do FED. Acreditar que impressão monetária gera necessariamente inflação significa ignorar os canais de crédito, confiança, demanda por liquidez e demanda por ativos. No caso americano a liquidez criada está levando a bolhas de ativos ou entesouramento de liquidez; ou seja, pouca ativação do sistema econômico.
O gráfico acima apresenta a evolução do balanço do FED desde que a crise começou. Mais de 2 trilhões de dólares foram impressos e nada da inflação subir. Os ativos financeiros subiram bem e as bolsas mundiais estão em “all time high”. Mas o crescimento americano continua lento e a inflação baixa.
Belo texto de Andre Lara Resende sobre o tema:

http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1501
https://www.youtube.com/watch?time_continue=1&v=pwI3Nya5L9g
https://fredblog.stlouisfed.org/2015/06/the-ppi/
pequeno erro: ” ignorar os canas de crédito” por “canais de crédito”
Um dos grandes problemas é sempre considerar a hipótese “coeteris paribus”, que tem sua validade no que tange à explicação da variável em questão, em termos puros. No entanto, desconsiderar o movimento de outras variáveis é perigoso.
Não se pode analisar o comportamento de uma variável, no mundo real, sem considerar o cimportamento de outras variáveis que estão correlacionadas.
Eu acho mesmo é que o senhor ainda não compreendeu o que é inflação para a tradição neoclássica, dado que a confunde com nível de preços. Eu também vi sua crítica no facebook se referindo ao monetaristas a respeito disso. Bem, então neste caso eu percebi que o senhor não tem a menor ideia do que diz a TQM a respeito da relação entre moeda e preços.
A ideia aqui é que quando a quantidade de moeda – EM CIRCULAÇÃO – aumenta a taxas superiores as do crescimento do produto, teremos aumento dos níveis gerais de preços. E sabemos que, antes da crise de 2008, o Federal Reserve havia derrubado os juros de 7% a.a. para 1% a.a. e concomitante a isso ocorreu um brutal aumento de crédito na economia americana. Isso teve impacto direto no mercado imobiliário e no mercado financeiro. O Nouriel Roubini, inclusive, previu a bolha ao detectar uma forte valorização nominal das ações na NYSE, para não a brutal valorização nos imóveis. Sem a farra de liquidez promovida pelo FED, nada disso teria acontecido.
A questão é que após o estouro da bolha e início da crise de 2008, o governo americano lançou três rodadas de injeções de liquidez, os chamados Quantitative Easing. É aqui que mora a sacada que os desenvolvimentistas não compreenderam. Os QE’s foram usados para limpar os balanços dos bancos e evitar um quebradeira geral, não necessariamente para reaquecer a economia. Tanto é que o próprio Federal Reserve, temendo um surto de preços, passou a pagar aos bancos um pequena taxa de juros para que mantivessem esse dinheiro nas reservas.
O resultado é que as reservas bancárias aumentaram e a oferta de crédito caiu de 1,8 trilhões para 1,2 trilhões de dólares. Somente em 2014 a oferta de crédito nos Estados Unidos retornou à 1,8 trilhões e atualmente está em 2,2 trilhões, um crescimento de 22,2% no período em que a economia americana cresceu 26,5%.
Bom dia.
A expansão da base monetária (quantidade de dinheiro em circulação) deve ser proporcional ao aumento da atividade econômica. Portanto, só ocorrerá inflação, caso a expansão monetária seja superior ao crescimento da economia. Assim como ocorrerá deflação e ou depressão econômica se o Sistema Bancário promover retração da base monetária (aumento da SELIC), ainda que haja força de trabalho suficiente.
O que ocorreu da “crise financeira do subprime” para cá foi uma transferência da poupança mundial (fundos de pensão, poupança e aplicações em renda fixa) para as mãos dos banqueiros Illuminados do Federal Reserve e das corporações estadunidenses, após terem pressionado o Congresso daquele país a aumentar o teto do endividamento e imprimir dinheiro sem lastro.
É preciso ter clareza que o único modo de se gerar equidade mundial será extinguindo o Sistema Bancário com a concomitantemente transferência da emissão monetária para o governo do reino. Este irá expandir a base monetária de acordo com o crescimento do mercado consumidor (nascimento).
O desdobramento deste modelo é que o governo federal não coletará mais impostos, Títulos de Dívida Pública serão extintos, não haverá mais inflação ou cobrança de juros e o melhor de tudo, o dinheiro será disponibilizado sem custos nas mãos das famílias que irão consumir e transferirão este capital para quem serve e produz.
A consequência disto é que haverá um salto dos ricos meritocráticos dos 20% atuais para próximo de 100% e não haverá mais fome, escassez ou miséria.
É óbvio que será condição sine qua non a implementação de uma ampla reforma agrária de modo que não haja gargalo na produção de alimentos.
……………………Uma Economia que sempre se sustentou com o neo-colonialismo dos baixos preços dos commoddities importados, dos baixíssimos salários pagos aos trabalhadores de suas matrizes do exterior, do alto custo de suas patentes, do baixíssimo custo de produção de suas empresas acampadas na China a trabalho escravo; do Rentismo da Dívida Pública Internacional; em Contratos e concessões de Lesa-Pátria; em subvenções e benefícios Imorais; dos altos preços pagos pelo Mundos dos Decadentes e Emergentes a seus produtos manufaturados; do preço fictício e astronômico de sua moeda junto às Repúblicas das Bananas :::: pode emitir moeda à vontade ::: sempre haverá a periferia para valorizá-la….