*escrito com Felipe Augusto
Em 1975 a Copersucar-Fittipaldi estreou nas pistas com carro projetado e construído no Brasil. Aprox. 75% dos componentes eram nacionais. Embraer auxiliou no chassi com sua expertise em aerodinâmica. Wilson Fittipaldi, na época: “O [carro] Fitti 1 é tão brasileiro quanto o Lotus é inglesa. Nem nós nem eles fazemos motores e pneus, e nós ainda fazemos algumas coisas a mais!”. Algumas das empresas que entraram no jogo para fornecer componentes para o carro foram as seguintes: Gemmer com a caixa de direção, Italmagnesio com rodas e peças fundidas, Fabrini com as molas helicoidais, SKF com os rolamentos e a Villares com aços carbono especiais. A empresa Albarus, hoje conhecida como Dana, forneceria as semiárvores e juntas universais, desenvolvidas localmente com base em componentes existentes. o patrocinador era uma cooperativa brasileira de açúcar e etanol. Uma atividade simples patrocinando uma atividade complexa em boa parte por nacionalismo. “Há histórias que contam que o interesse de Atalla (da Copersucar) no carro era divulgar o empenho da cooperativa em patrocinar e apoiar o esporte e a tecnologia brasileira”
Durou até 1982, Símbolo da nossa ascensão e queda produtiva.
Mais sobre essa história espetacular aqui:
https://www.autoentusiastas.com.br/2020/01/a-historia-da-copersucar-fittipaldi-parte-1/
