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Em nosso curso percorremos a história das ideias econômicas sobre a riqueza “invisível” das nações: o conhecimento. O incrível avanço da ciência e da tecnologia nos levou do motor a vapor à eletricidade, do transístor aos semicondutores e do computador à inteligência artificial. A humanidade sempre dependeu do conhecimento para dar saltos qualitativos na organização econômica. A história econômica das nações é a própria evolução do conhecimento aplicado à produção, ao comércio e às finanças. Neste sentido, aprender significa assimilar as forças da realidade e submetê-las ao domínio da razão humana. Para o bem ou para o mal, o conhecimento é o motor invisível da prosperidade econômica. Na marcha do desenvolvimento das nações, é preciso correr muito para manter a sua posição. Quem custa a aprender, fica para trás. O Brasil deixou de aprender a partir dos anos 1980 e, desde então, vem “esquecendo” as competências produtivas que lhe garantiriam um destaque proporcional às suas grandeza territorial e riqueza natural. A partir de experiências internacionais de sucesso de políticas industriais e de pesquisa e desenvolvimento, o curso aponta os erros que o Brasil cometeu, bem como os acertos que não prosperaram e por quê. Fugindo de polarizações ideológicas simplistas, argumentamos que uma combinação dinâmica entre mercado, Estado e sociedade civil é fundamental para canalizar a energia social rumo à expansão das capacidades tecnológicas do país. Uma estrutura produtiva mais sofisticada gerará empregos de melhor qualidade, capazes de aproveitar os investimentos em educação que os cidadãos tão arduamente fizeram. O resultado é maior bem-estar com menor desigualdade e mais oportunidades para todos os que cooperam pela prosperidade coletiva.
O curso é voltado para leigos, estudantes de graduação em economia e ciências sociais, alunos de mestrado e doutorado ou professores que queiram utilizar essa metodologia em seus cursos. As aulas são transmitidas em vídeos didáticos e simples, podendo ser acompanhados por quem não é economista. Cada aula tem duração média de 30 minutos. O curso tem 20 horas de conteúdo online e duração média estimada de 3 meses, mas pode ser feito no ritmo que melhor se adequar à cada participante. As aulas podem ser assistidas em smartphones, tablets e desktops e ficarão disponibilizadas na web por prazo ilimitado. Nesse curso passamos toda nossa experiência de mais de 20 anos com pesquisas e cursos na área de Desenvolvimento Econômico, Macroeconomia, Comércio internacional, Microeconomia e Economia Brasileira. O curso tem uma linguagem simples, didática e direta, sem abrir mão do rigor cientifico. Disponibilizamos também amplo material bibliográfico, dados e gráficos para download que complementam as discussões das aulas Online. O prazo do curso é ilimitado.
1. Introdução
1.1 – Da indústria para o Uber no Brasil
2. Breve história do pensamento sobre a riqueza das nações
2.1 – Alexander Hamilton, pai do protecionismo dos EUA
2.2 – Panorama da economia do desenvolvimento
2.3 – Clássicos do desenvolviento econômico
2.4 – Reabilitando o mercantilismo
2.5 – As ideias de Paul Romer – parte I
2.6 – As ideias de Paul Romer – parte II
2.7 – Tensões do desenvolvimento economico
2.8 – Desenvolvimento econômico como autodescoberta
3. Ascensão e queda da indústria no Brasil
3.1 – Um mapa da indústria no mundo
3.2 – Divisao do trabalho e retornos crescentes de escala
3.3 – A contradição de Adam Smith sobre indústria e livre mercado
3.4 – A industrialização é um processo de aprendizagem
3.5 – Desindustrialização prematura ou normal?
3.6 – Desindustrialização do Brasil – parte I
3.7 – Desindustrialização do Brasil – parte II
3.8 – Desindustrialização do Brasil – parte III
4. O Brasil não conseguiu alcançar a sofisticação produtiva
4.1 – A perda de complexidade da economia brasileira
4.2 – A escada tecnológica
4.3 – O hiato de inovação tecnológica entre países
4.4 – A transferência de tecnologia entre países não ocorre espontaneamente
4.5 – A importância da complexidade das organizações
4.6 – Baixa complexidade e falta de inovação no Brasil
4.7 – Inovações, exportações e serviços no Brasil
5. A ação do estado e do mercado na história do Brasil
5.1 – Breve história do desenvolvimento brasileiro: de Vargas a FHC
5.2 – A era Lula e Dilma
5.3 – Política industrial para tigres, gansos e golfinhos
5.4 – A política industrial nos governos Lula e Dilma
5.5 – O papel do estado e a maldição dos recursos naturais
5.6 – O falso conflito entre mercado e estado
5.7 – Desigualdade: meritocracia ou topocracia?
5.8 – Economias que são ataris e supercomputadores
6. Conclusão
6.1 – Conclusão Paulo Gala
6.2 – Conclusão Andre Roncaglia
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