Um aumento de complexidade num dado país significa que as possibilidades de divisão do trabalho dentro das empresas e entre as empresas estão aumentando, seguindo o raciocínio da fabrica de alfinetes de Adam Smith (depois ampliado por Allyn Young e Gunnar Myrdal) e que a economia está sendo capaz de constituir de forma eficiente redes produtivas em setores manufatureiros com retornos crescentes de escala. Em outras palavras, os sistemas industriais complexos e de serviços sofisticados do pais estão expandindo. Esse conjunto de características sistêmicas implicam num aumento de produtividade individual dos trabalhadores; numa relação positiva entre renda per capita e ECI (gráfico acima para 35 países entre 1995 e 2011). As tabelas abaixo mostram exemplos para alguns países em termos de participação dos empregos em cada setor em relação ao total de empregos da economia. O gráfico acima mostra a relação entre complexidade produtiva dos países e porcentagem de pessoas empregadas nos setores de manufaturas e de serviços sofisticados. As medidas de produtividade do trabalho calculadas como valor adicionado dividido por número de ocupações mostram em termos empíricos essa característica dos setores manufatureiros e de serviços sofisticados. São setores capazes de empregar muita gente com produtividade mais elevada do que a média da economia. Os mapas abaixo mostram a produtividade dos diversos subsetores para países e dados disponíveis em 2011 e também participação da população empregada. Países ricos se destacam com grandes participações da população empregada nos setores de alta produtividade.
