*escrito por João Romero
Este é um dos primeiros artigos a testar a relação complexidade-emprego em nível regional pro Brasil. É tb dos primeiros a utilizar indicadores de complexidade pra identificar setores promissores pra diversificação inteligente nos estados brasileiros e projetar seu efeito. O artigo usa dados de emprego da RAIS para calcular a complexidade das CNAES (a 2 dígitos) e dos Estados Brasileiros. Indicadores de complexidade foram então utilizados para identificar setores promissores para o desenvolvimento produtivo de cada Estado, de forma semelhante aos trabalhos de @ricardo_hausman, @dougbarrios e @miguelsantos12 no @HarvardGrwthLab. Em seguida foi então testada a relação da complexidade dos estados com o nível de emprego formal de cada um deles. O resultados dos testes econométricos para modelos em painel com efeitos fixos indica uma relação positiva, mas não linear, da complexidade dos estados com seu nível de emprego, mesmo controlando para outras covariadas.
Usando os coeficientes estimados foram então calculados os ganhos potenciais em termos de emprego para cada estado se atingida diversificação rumo aos setores identificados. Os resultados indicam ganhos expressivos de emprego. Para SP a diversificação reduz a complexidade e o emprego, pois o estado já é altamente diversificado comparado aos demais, e acaba tendo apenas atividades poucos complexas para entrada. Isso indica uma limitação do uso de classificação agregada para esse tipo de análise. Os resultados deste artigo indicam a importância da diversificação produtiva rumo a setores de maior complexidade pra geração de emprego e pro desenvolvimento regional brasileiro. Os resultados estão em linha com a literatura internacional tanto macro como regional.
Trabalho aqui: https://repositorio.cepal.org/bitstream/handle/11362/48802/1/RVE139_Queiroz.pdf
Li o artigo e sendo leiga, compreendi ainda que de forma limitada, pois na saúde pública, fica complicado. A complexidade neste setor fica restrito aos hospitais de particulares tipo Sírio-Libanês. Mas num hospital público ou numa unidade de saúde de Zoonoses, a “complexidade” nso passa de uma rede de esgoto.
Uma coisa a se discutir como o Amazonas com o seu iDH de nível subsaariano consegue ter um nível de complexidade altíssimo? Veja dos estados amazônicos o Amazonas é o que mantém 92% da sua floresta em pé e relativamente preservado por suas comunidades. Como dinamizar e explorar a biodiversidade entendendo a importância da manutenção de um parque industrial que pode ser transformado para garantir desenvolvimento para o estado inteiro e sendo produtivo ao país.