Indicadores de atividade do setor de serviços de serviços mostram desaceleração. destaque para a China, que apresentou um resultado abaixo do esperado, com um índice de 52,9, bem menor do que o registrado em maio. Vale ressaltar que um índice acima de 50 indica expansão e abaixo, contração. O setor de serviços na China ainda está em expansão, porém em um ritmo menor do que o previsto. Na Europa, os dados de PMI (Índice Gerente de Compras) também mostraram desaceleração, especialmente na Alemanha. O PMI de serviços no Brasil recuou para 51,5 em junho, indicando uma perda de força no setor. Esse enfraquecimento não é exclusivo de uma região, pois observamos um movimento semelhante no mundo todo. Os PMIs de manufatura já estão em zona de contração, sinalizando uma recessão industrial global, e o setor de serviços que antes sustentava a atividade econômica também está desacelerando. Levando em consideração os acontecimentos econômicos, a indicação é de um crescimento mais lento, tanto para o Brasil, Europa e Estados Unidos. No Brasil, o setor de serviços é um pouco mais preocupante, pois já apresenta sinais de fraqueza, e a situação pode indicar uma relativa estagnação do PIB no segundo trimestre. Outro dado relevante do dia é a inflação de preços do atacado na Europa, medida pelo PPI (Índice de Preços ao Produtor). Houve uma deflação com uma queda de 1,5%, algo que não ocorria há muito tempo na zona do euro. Esse cenário também é observado na China, nos Estados Unidos e no Brasil, onde os preços de atacado têm apresentado forte queda nos últimos doze meses. Em resumo, os dados indicam uma atividade econômica mais fraca, tanto no setor industrial quanto no setor de serviços, e os preços estão entrando em deflação, especialmente no setor de atacado. Essa é uma breve síntese dos acontecimentos econômicos no mês de junho.
