PMIs mostram mundo industrial em queda

A Bovespa subiu 1,46 ponto percentual ontem, atingindo 121 mil pontos, representando uma alta de 3,27% no mês e 11% no ano, marcando o quarto mês consecutivo de valorização. Esse desempenho reflete a tendência global de alta nos ativos, inclusive nas bolsas americanas. O Dow Jones teve um aumento de 3,3% no mês, marcando o segundo mês consecutivo de alta e o S&P teve o quinto mês consecutivo de valorização, com um total de 3,1%. A Nasdaq também apresentou alta de 4,1%, também no quinto mês consecutivo de valorização. Há uma tendência positiva para as bolsas no exterior, e a bolsa brasileira também está acompanhando esse rali. Apesar das recentes altas na bolsa brasileira, é importante ressaltar que ela ainda está atrás das bolsas americanas nos últimos cinco a dez anos, sendo uma das performances mais fracas entre as bolsas mundiais.  A valorização do petróleo no mês foi significativa, sendo a melhor desde janeiro de 2022, com uma alta de 13% no ano. A alta de preços acendeu um alerta para a defasagem do preço da gasolina no Brasil, já que a Petrobras cortou os preços nas últimas semanas, enquanto o petróleo subia. Embora a valorização do real tenha ajudado a atenuar esse impacto, a Petrobras ainda enfrenta uma defasagem de preço da gasolina, conforme avaliação da própria empresa. No cenário internacional, há preocupações com a desaceleração na indústria, com dados mostrando uma queda significativa na zona do euro, atingindo um dos piores níveis desde a crise de 2008. Quanto ao Brasil, os indicadores industriais mostram estagnação, com uma leve alta de 0,1% em junho. O Copom iniciou a reunião e há divisões de expectativas em relação ao corte da taxa de juros. Em suma, agosto começa com um panorama positivo para as bolsas, mas alguns indicadores econômicos e o cenário internacional apresentam desafios e incertezas que precisam ser acompanhados de perto.

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