As redes produtivas locais determinam a riqueza de um país!

As atividades com retornos crescentes de escala exibem fortes externalidades de redes e dinâmicas de aglomeração onde os “first movers” ganham posição de destaque no mercado. São dinâmicas com lock in e portanto “path dependent”. Estão em geral localizadas no setor de bens transacionáveis não-commodities de uma economia. O “filet mignon” da produtividade de um país está nessas atividades “complexas”. O resto é commodity e serviços não sofisticados (não transacionáveis). Os serviços sofisticados dependem das atividades complexas. A história das nações mostra que quem dominou o core dessas atividades produtivas ficou rico, isso é especialmente verdadeiro para EUA, Japão, Alemanha e Inglaterra. Muitos tentaram, alguns conseguiram. O leste da Ásia conseguiu. O leste da Europa também conseguiu. África e América Latina tentaram mas não conseguiram. O gráfico abaixo retirado do atlas da complexidade mostra a relação entre renda per capita e nível de complexidade econômica.
grafico

Construindo complexidade: uma nova maneira de encarar o processo de desenvolvimento econômico

O comércio mundial visto como uma rede

https://atlas.media.mit.edu/publications/

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