*escrito com Fausto Oliveira
WEG venceu a corrida pela produção de ventiladores pulmonares em ritmo de emergência. A empresa de Jaraguá do Sul desenvolveu o seu modelo sozinha e já entregou 300 aparelhos com todos os controles eletrônicos (200 ao gov fed e 100 ao gov SC). Ainda em junho saem mais 300 e em julho mais 450. Ao todo, serão 1.450. Passou na frente de um consórcio empresarial poderoso, que se reuniu em torno da especialista Magnamed (Flextronics, Positivo, Suzano, Klabin, Embraer, Fiat, White Martins, BTG Pactual, Itaú e Febraban). Com 150 funcionários, a Magna entregou menos de 500 unidades até agora, mesmo tendo recebido todo este apoio técnico e, deve-se dizer, um investimento de R$ 322,5 milhões. A WEG, que nunca produzira ventilador pulmonar, conseguiu sozinha e em menos tempo produzir mais unidades do que a Magnamed apoiada por uma porção de gigantes. Por que? Simples: adaptou cinco fábricas suas para produzir ferramentas especiais, válvulas metálicas, componentes plásticos, gabinetes metálicos e placas eletrônicas. Em cerca de 30 dias, estava pronta uma linha de produção nova e dedicada. Conhecimento acumulado na produção de soluções de energia elétrica + um faturamento anual de R$ 13 bilhões + dezenas de milhares de trabalhadores especializados. Isto faz a diferença de uma campeã nacional de verdade.
